Zé Carioca, símbolo do malando brasileiro. |
A goleada histórica que
a Alemanha nos emplacou teve um efeito prático: decretou o fim do chamado
jeitinho brasileiro.
A expressão que foi
criada para descrever a forma peculiar com que desempenhamos nossas tarefas,
espelha um padrão de conduta de grande parte do povo brasileiro.
Os aeroportos foram
concluídos? Não! Mas isso acabou não culminando no anunciado caos aéreo, em
virtude da adoção de soluções paliativas, que acabaram por atender à demanda
criada.
As obras de mobilidade
urbana forma realizadas? Não! Mas com a decretação de feriados e pontos
facultativos, os transtornos dos engarrafamentos foram evitados.
Os estádios foram
plenamente finalizados? Não, mas com a construção de estruturas provisórias,
atendeu-se às exigências da Fifa e os jogos foram realizados.
Dentro das quatro
linhas, o jeitinho brasileiro também deu as cartas!!
Nossa seleção tinha um
padrão de jogo? Tínhamos um time definido e bem delineado? Tínhamos jogadas
ensaiadas? Tínhamos planejamento técnico e tático? A resposta a todas essas
questões é singela e uníssona: Não!!! Não tínhamos nada disso!!
Pois bem, diante deste cenário, cabe a pergunta: Como ainda acreditávamos na vitória, no tão sonhado Hexa? A resposta é fácil: Sempre acreditamos que o jeitinho brasileiro vai nos salvar, que a despeito de não nos planejarmos, não nos organizarmos, no final, tudo dará certo!!
Pois bem, diante deste cenário, cabe a pergunta: Como ainda acreditávamos na vitória, no tão sonhado Hexa? A resposta é fácil: Sempre acreditamos que o jeitinho brasileiro vai nos salvar, que a despeito de não nos planejarmos, não nos organizarmos, no final, tudo dará certo!!
Pois desta vez, não
deu!!! A organização, o planejamento, o pragmatismo e a disciplina alemã
fulminaram o “jeitinho brasileiro”.
Isso é muito mais do que
uma partida de futebol, muito mais do que uma goleada histórica, é uma lição de
vida para todos nós brasileiros!!
Texto de José Eduardo, do blog Esporte Legal
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